Violência contra as mulheres: inscrições abertas para oficina Guia Prático do Jogo Emancipação
Estão abertas as inscrições para a oficina “Guia Prático do Jogo Emancipação: Jogando contra o machismo”, que acontece no dia 21 de novembro. A ação é realizada pelo Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (NJM/TJDFT) e faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher e da 28ª Edição da Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa.
A aula será ministrada no Museu da Biblioteca do Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Brasília, sob a orientação das servidoras do NJM, Luana Nascimento e Maíra Mascarenhas. Os interessados têm até o dia 18 de novembro para se inscrever. Foram disponibilizadas 50 vagas.
O curso é voltado para profissionais da rede de educação da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Profissionais do IFB não precisam preencher o formulário de inscrição.
Para mais informações, entre em contato com o NJM, pelo telefone (61) 3103-2088 ou pelo e-mail cap.njm@tjdft.jus.br.
Guia Prático
O Guia Prático do Jogo Emancipação foi produzido pelas psicólogas Valeska Zanello, da Universidade de Brasília (UnB), e Lígia Feitosa, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A cartilha que acompanha o Jogo é composta pela parte teórica, sobre os dispositivos de gênero e violências contra as mulheres, e pelas orientações para jogar, tanto o baralho completo, quanto parte dele (de acordo com os objetivos do mediador).
Trata-se de um recurso educativo que busca promover letramento de gênero entre adolescentes e jovens, a partir dos 15 anos. Por meio do jogo cooperativo, é possível nomear e tornar visíveis as violências de gênero que podem acontecer em diversas situações e contextos.
O baralho é constituído por temas voltados às questões de gênero, performances e emoções, violências contra as mulheres, masculinidades e raízes culturais do machismo. Com ele, as autoras querem promover espaços criativos e acolhedores de falas entre o público-alvo, bem como estimular a partilha sobre percepções e conhecimentos que adolescentes e jovens possuem em relação às violências contra meninas e mulheres.
Fonte: TJDFT