TJDFT se destaca em Índice de Desempenho da Sustentabilidade do Poder Judiciário

TJDFT se destaca em Índice de Desempenho da Sustentabilidade do Poder Judiciário

TJDFT se destaca em Índice de Desempenho da Sustentabilidade do Poder Judiciário

por MLC — publicado 2021-06-30T17:28:00-03:00

IDS - 2020.jpgO TJDFT manteve a 4ª colocação no ranking dos 27 tribunais estaduais no Índice de Desempenho da Sustentabilidade – IDS, atrás apenas do TJAM, TJAC e TJSP. O resultado foi divulgado pelo CNJ, no Seminário de Planejamento Estratégico e Sustentabilidade do Judiciário, realizado pelo STJ, com apoio do TJDFT. Na ocasião também foi apresentado o 5º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário com dados de 2015 a 2020. Clique aqui e confira.

O IDS é o indicador utilizado para medir o desempenho dos tribunais em relação ao macrodesafio da promoção da sustentabilidade. No TJDFT, as maiores economias aconteceram nas despesas com água mineral e copos descartáveis (ambos com 60%), papel (59%), impressões (39%), água e esgoto (35%) e energia elétrica (28%), o que já era esperado em razão do trabalho remoto. Os contratos de vigilância e limpeza tiveram uma economia de 8% e 11%, respectivamente, em 2019 e 2020. Isso porque apesar de não ter havido a circulação regular de pessoas em 2020, os prédios públicos precisam de manutenção, o que inclui limpeza e segurança.

A boa classificação do TJDFT se deve aos resultados comparativos de diversos indicadores, com destaque ao consumo de papel – menor consumo per capita (1,5 resmas/ano); ao consumo de água (0,11 ml por área – bem abaixo dos 0,18 ml/m2 da média dos tribunais brasileiros); e às ações de inclusão e acessibilidade, qualidade de vida e capacitações para sustentabilidade.

BALANÇO SOCIOAMBIENTAL

O Balanço também trouxe dados que estão no foco do PLS – Plano de Logística Sustentável do TJDFT, visando a melhoria contínua da gestão do órgão: a quantidade de usuários por veículos da frota própria, contratos com motoristas, impressões per cápita, e consumo de energia elétrica, tema que a nova Resolução da Sustentabilidade no Poder Judiciário (Res. CNJ 400/21) aborda também ao exigir o controle de emissão de dióxido de carbono, por meio do uso de fontes de energia renovável, de alternativas à utilização de combustível fóssil e pela realização de campanhas de plantio de árvores, contra o desmatamento e as queimadas nas florestas. A norma regulamenta a confecção do PLS e traz 85 indicadores de desempenho de consumo, coleta seletiva, qualidade de vida, solidariedade e capacitação sobre o tema.

De acordo com o CNJ, o Poder Judiciário registrou uma queda de 15,4% nos gastos com contratos de vigilância, limpeza, água e esgoto, energia elétrica, motoristas, manutenção de veículos, impressões e telefonia; e com compras de papel, água envasada e copo descartável em 2020, em comparação ao ano anterior. Com o impacto da pandemia causada pela Covid-19, os tribunais aderiram ao trabalho remoto, resultando em redução significativa de todos os itens informados no Plano de Logística Sustentável (PLS).

Para a análise do 5º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário foram utilizados os parâmetros da Resolução CNJ n. 201/2015, que dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e a implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ). A partir de 2022, os indicadores serão definidos a partir das determinações da Resolução 400/2021, que passou a reger a política de sustentabilidade do Poder Judiciário e revogou, em junho deste ano, a Resolução 201.

O 5º Balanço Socioambiental registrou os dados de 118 órgãos, tribunais e seções judiciárias, divididos da seguinte forma: 27 tribunais de justiça, 27 tribunais regionais eleitorais, 24 tribunais regionais do trabalho, cinco tribunais regionais federais, 26 seções judiciárias, três tribunais de justiça militar, dois conselhos e quatro tribunais superiores.

Fonte: TJDFT