TJDFT participa da 1ª Conferência Internacional de Sustentabilidade do Poder Judiciário

TJDFT participa da 1ª Conferência Internacional de Sustentabilidade do Poder Judiciário

TJDFT participa da 1ª Conferência Internacional de Sustentabilidade do Poder Judiciário

por ACS — publicado 2024-10-24T17:52:23-03:00

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Sobre o tema da conferência, o 1° Vice-Presidente do TJDFT enfatizou a importância da sustentabilidade dentro da estrutura do Tribunal. “Na perspectiva do nosso Tribunal, o conceito de sustentabilidade também precisa estar enraizado na própria estrutura administrativa e nas práticas diárias. A adoção de políticas de redução de consumo, gestão de resíduos sólidos, uso eficiente de energia e digitalização de processos são exemplos de como o TJDFT busca ser uma referência em sustentabilidade no setor público. Ao liderar pelo exemplo, não apenas cumprimos com nossas obrigações legais, mas também inspiramos outros órgãos e a sociedade a adotarem práticas mais conscientes e responsáveis”, disse.

Com relação à importância da iniciativa do CNJ, o magistrado ressaltou que, como 1º Vice-Presidente do TJDFT, “é nosso dever assegurar que a Justiça se manifeste de forma integral, sobretudo a Justiça climática, ao se considerar não apenas os aspectos legais, mas também os princípios éticos que envolvem a preservação de nosso planeta. Que possamos sair desta conferência não apenas inspirados, mas comprometidos a aplicar e expandir tudo o que aprendemos aqui, para reafirmar o lugar de vanguarda do Poder Judiciário nessa pauta de direitos humanos, que é a Agenda 2030”.

Segundo o Presidente da Comissão de Sustentabilidade do TJDFT, Juiz Luis Martius Junior, “a sustentabilidade é, hoje, um dos pilares da eficiência na administração pública. Um evento como esse é muito relevante porque reúne, além de especialistas na matéria, gestores dos diversos setores do Poder Judiciário, que têm a incumbência de preservar não apenas os direitos para a próxima geração, mas, mais do que nunca, se preocupar com os efeitos para esta geração. Então, este evento chama a atenção dos gestores públicos para um problema que não é mais futuro, já é atual, e que está intrinsecamente ligado com o próprio desempenho de todos os tribunais e órgãos públicos e com a responsabilidade social e ambiental, que se exige de todos os administradores”, explicou.

Durante a abertura, o Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ministro Herman Benjamin, falou que além da emergência climática, a ONU reconhece as crises da poluição e da biodiversidade. “As três devem ser tratadas igualmente por nós. No caso brasileiro, com maior razão: mais de 60% das emissões de CO2 do Brasil não vem de combustíveis fosseis, mas do desmatamento, das queimadas”, declarou, ao acrescentar que o desafio é atender as necessidades das gerações presentes sem inviabilizar o desenvolvimento das gerações futuras. Na ocasião, o Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, afirmou que “Nós estamos matando o planeta em todos os setores da vida por uma utilização totalmente inconsequente dos recursos”. 

O Presidente da Comissão Permanente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do CNJ, Conselheiro Guilherme Feliciano, por sua vez, ressaltou que  “O CNJ tem desempenhado um papel central, apresentando resoluções que garantam a adoção pelos tribunais de práticas institucionais cada vez mais sustentáveis”. O conselheiro destacou a Resolução nº 400/2021, que dispõe sobre a Política de Sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário e mencionou experiências bem-sucedidas, como a utilização de placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica, que já é realidade em mais da metade dos tribunais, entre eles o TJDFT. Acesse aqui matéria sobre a usina solar fotovoltaica do Tribunal.

A abertura do encontro contou ainda com a participação dos Conselheiros Daniela Madeira e Pablo Coutinho do CNJ. Também participaram da conferência a Coordenadora de Gestão Estratégica e Sustentabilidade (Coges) do TJDFT, Clara Barradas, e a  Coordenadora Substituta da Coges, Andreia Siqueira. 

Fonte: TJDFT