TJDFT adere à Campanha de Conscientização Mundial do Autismo

TJDFT adere à Campanha de Conscientização Mundial do Autismo

TJDFT adere à Campanha de Conscientização Mundial do Autismo

por ACS — publicado 2024-04-05T16:57:00-03:00

No mês de abril, o Palácio da Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) ficará iluminado na cor azul em alusão ao Dia da Conscientização Mundial do Autismo, celebrado em 2/4 . O objetivo é aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover a inclusão e o respeito às diferenças.

O autismo foi primeiramente descrito e nomeado por Leo Kanner, em 1943, a partir de 11 casos de crianças que apresentavam forte tendência ao retraimento, sem, no entanto, terem características que justificassem um retardo mental. Kanner denominou essa síndrome de “autismo infantil precoce”. Desde essa época, muitos estudos têm sido feitos com o intuito de compreender a etiologia do que hoje denominamos Transtorno do Espectro Autista.

Pesquisas recentes falam a favor de causas multifatoriais para os TEAs, isto é, muitos são os elementos que podem compor a etiologia desse transtorno. Além de que por meio da epigenética (campo de pesquisa que investiga como os estímulos ambientais podem ativar determinados genes e silenciar outros), os estudos demonstram uma interação importante entre fatores genéticos e ambientais, o que reforça consideravelmente o ponto de vista do ambiente da criança, tanto em termos gerais como emocionais. 

Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por comportamentos, iniciados na infância, como por exemplo: 

  • Dificuldades ou incapacidade de se relacionar, isto é baixa interação social;
  • Ausência ou atraso na aquisição da linguagem;
  • Não dirige o olhar – esse muitas vezes é desviante ou é como se atravessasse o interlocutor;
  • Fala ecolálica, isto é, repetição de palavras ou frases ditas na TV ou em filmes que assiste, sem nenhuma intenção comunicativa;
  • Flappings (balanceio das mãos na altura dos ombros, como asas de pássaros) ou movimentos estereotipados (esses podem ser os mais variados: pular incessantemente, escrever no ar, etc.);
  • Manutenção rígida de rotinas, inclusive na alimentação;
  • Uso não simbólico dos brinquedos, isto é, esses não são usados para brincadeiras de faz de conta e nem utilizados para as funções às quais foram destinados;
  • Uso de pessoas como instrumento. É muito comum que em vez de pedir ajuda, a criança pegue a pessoa pela mão e a leve no lugar onde quer que ela faça alguma coisa. Por exemplo: pegar a mão e levar a uma gaveta ou porta para que seja aberta, sem nenhuma solicitação e nem mesmo um direcionamento de olhares
  • Não responde a um chamado;
  • Gira objetos ou gira em torno do próprio eixo;
  • Bastante sensibilidade a sons altos;
  • Preferência por objetos duros ou que causam sensações, muito mais do que usados com função lúdica

Fonte: TJDFT