Supervisora da 1 ª VIJ fala sobre adoção em debate da Rádio Justiça

Supervisora da 1 ª VIJ fala sobre adoção em debate da Rádio Justiça

Supervisora da 1 ª VIJ fala sobre adoção em debate da Rádio Justiça

por LF — publicado 2024-05-24T18:40:00-03:00

Uma roda de conversa da Rádio Justiça, transmitida ao vivo nesta sexta-feira, 24/5, sobre adoção de crianças e adolescentes contou com a participação da servidora Andrea Peixoto, supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da 1ª Vara da Infância e da Juventude do TJDFT (1ª VIJ/DF). A entrevista foi exibida no programa Revista Justiça Debate

Participaram do debate a Defensora Pública Camila Lucas, Chefe do Núcleo da Infância e Juventude do DF, e Laura Pertence, Psicóloga do Serviço Família Acolhedora do DF. Entre os assuntos destacaram-se entrega voluntária de crianças para adoção, o direito dos filhos adotivos a conhecerem a sua origem; desistência da adoção.

Andrea pontuou a necessidade de as crianças, mesmo em tenra idade, conhecerem a sua história de origem de uma forma natural e citou exemplos de como pode ser feito: “Fazer um álbum da criança, desde a habilitação da família, a busca por esse filho adotivo, coletar depoimentos da família extensa envolvida, para que a criança acesse a sua própria história e não fique apenas na narrativa de seus pais”, declara.  A supervisora falou ainda sobre o direito do filho adotivo que completa 18 anos buscar o Poder Judiciário para ter acesso ao seu processo de adoção e aos objetos que seus pais biológicos eventualmente possam ter deixado para ele.

Quanto ao direito garantido às genitoras de entregar voluntariamente seu filho à adoção, Andrea destacou que o motivo que leva a maioria das mulheres que procurarem a Justiça da Infância e da Juventude com esse desejo é falta de uma rede de apoio que as auxilie na criação do bebê. “As mulheres demonstram preocupação com a criança, o tempo que ficará acolhida e perguntam como é a família adotiva”. Segundo a psicóloga, das 63 genitoras acompanhadas pela 1ª VIJ em 2023, somente 23 confirmaram a entrega do bebê após o parto, o que indica que a maioria delas se sente fortalecida, encontra suporte e prefere ficar com a criança.

Fonte: TJDFT