Publicado no site do TJDFT o artigo de autoria da servidora Rebecca Christina R. J. de Oliveira sobre o Dia do Orgulho LGBTQIAP+, celebrado em 28 de junho. Intitulado “Daquelas cartas que se deixa para abrir alguns anos depois”, o texto é uma “carta” aos colegas do TJDFT e a todos os demais, com a “intenção de que sejamos empáticos, respeitosos e que tenhamos em mente que a Justiça é para todos e independe da sua orientação sexual, identidade de gênero, credo e cor”.

A servidora do TJDFT fala, em sua publicação, sobre o orgulho de poder se reconhecer e de poder assumir a sexualidade, mesmo diante de tanto preconceito e da falta de políticas públicas sobre a pauta. “Sim, eu sei, tem sido duro lidar com a lgbtfobia…olhar para o lado e ver casal de lésbicas sendo xingado, mulheres lésbicas sofrendo estupros corretivos, gays sendo mortos por seus pais, pessoas trans cometendo suicídio, pessoas bissexuais sendo estigmatizadas como promíscuas”, afirma.

Segundo a servidora, “nossas lutas não têm sido fáceis e nunca foram, mas todo dia 28 de junho a gente lembra do primeiro emprego em que se pode falar o seu nome, sem ser o de registro; lembra como foi levar a namorada na primeira confraternização do trabalho e todos os desdobramentos que isso traz, a gente lembra como foi chegar pela primeira vez na festa da universidade de mãos dadas com a crush, como é conversar – aqueles que conseguiram – tranquilamente com seus colegas de trabalho sem que a sua orientação sexual ou identidade de gênero seja sempre colocada como foco; aquele abraço de acolhimento da família junto com a frase “ te amamos do jeito que você é”.

Por fim, a autora exorta a empatia e a melhor contrapartida ao preconceito: a generosidade. “Não deixem que projetem em nós o destempero do preconceito e devolvam a semente da generosidade, exuberância e plenitude”, conclui.

Você encontra a íntegra do texto da servidora Rebecca Christina no link Artigos, disponível no site do TJDFT, local onde são divulgados periodicamente assuntos importantes para a Justiça local, por meio de porta-vozes da Casa e pessoas relevantes do meio jurídico.