Magistrados do TJDFT participam de Seminário de Autocomposição do MPDFT

Magistrados do TJDFT participam de Seminário de Autocomposição do MPDFT

Magistrados do TJDFT participam de Seminário de Autocomposição do MPDFT

por MLC — publicado 2021-09-23T17:43:00-03:00

Imagem da tela com a juíza Moniza Marques apresentando IV Seminário de Autocomposição do MPDFT – Autocomposição no dia a diaNos dias 23 e 24/9, magistradas e magistrados do TJDFT participam do “IV Seminário de Autocomposição do MPDFT – Autocomposição no dia a dia” promovido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT, com o objetivo de estimular o uso dos mecanismos de autocomposição em todas as fases do procedimento, em diversas frentes de atuação.

Na manhã dessa quinta-feira, 23/9, a Juíza Monize Marques participou da mesa-redonda sobre “A experiência da autocomposição na Central do Idoso”. A juíza coordenadora da Central Judiciário do Idoso – CJI ressaltou que trabalham com autocomposição na sua essência por reunir órgãos que, normalmente, compõem o processo na sua figura antagônica (TJDFT, MPDFT e Defensoria Pública do DF) e atuar em cooperação.

Na sua apresentação, afirmou que as idosas são as que mais sofrem maus tratos pelos filhos homens. Para a magistrada, os agressores também precisam ser cuidados. Encerrou sua fala com a frase de Sêneca: “A natureza nos uniu em uma imensa família e devemos viver nossas vidas unidos, ajudando uns aos outros”.

Imagem da tela com a Juíza Marina Xavier apresentando no IV Seminário de Autocomposição do MPDFT – Autocomposição no dia a diaA Juíza Marina Xavier integrou a mesa-redonda “Mediações de conflitos em conflitos familiares”. A coordenadora no Núcleo Virtual de Mediação de Família destacou que a capacidade dos mediadores de família e a realização das mediações por videoconferência em local acolhedor – a própria casa dos envolvidos – vem colaborando muito para o êxito nas mediações nesta área.

A magistrada registrou também o alto índice de resolução de conflitos nos casos pré-processuais (quando ainda não foi instaurada ação judicial), chegando a 95% – o que, segundo ela, é fruto da atuação exemplar do TJDFT, MPDFT e Defensoria Pública. Outro fator que tem impulsionado o sucesso na resolução dos conflitos de família é realização do curso de parentalidade para casais em divórcio, que tenham crianças e adolescentes. “O resultado positivo da pesquisa de satisfação do usuário (85 a 90%) mostra que estamos no caminho certo”, afirmou a juíza.

A abertura do evento foi realizada pela Procuradora Geral do MPDFT, Fabiana Costa Barreto, que afirmou ser “uma grande honra presenciar esse encontro de representantes do sistema juriciário para o debate de questões tão importantes”. A vice-procuradora-geral de Justiça e coordenadora-geral do Programa Permanente de Incentivo à Política de Autocomposição  – PPIPA, Selma Sauerbronn, destacou os princípios que norteiam a autocomposição de conflitos, quais sejam, informailidade, celeridade, acesso ativo da sociedade e ainda as diretrizes do PPIPA, como fomento a uma cultura da paz e empoderamento do cidadão.

O seminário contou ainda com a palestra do “Reflexões sobre a autocomposição” ministrada por Juan Carlos Vezulla, renomado especialista da áreaCoordenador do Conselho Assessor do Fórum Mundial de Mediação e do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA)  e Presidente do Conselho Científico do Instituto de Mediação e Arbitragem do Brasil (IMAB), entre outros cargos ocupados.

Nesta sexta-feira, 24/9, às 10h30, será a vez do Juiz do TJDFT e coordenador do Núcleo de Justiça Restaurativa, Luís Carlos de Miranda, participa da mesa-redonda “A Justiça Restaurativa no Distrito Federal”.

Acessibilidade (links úteis):

Assista ao primeiro dia do IV Seminário de Autocomposição do MPDFT

Confira a programação completa do IV Seminário de Autocomposição do MPDFT

Fonte: TJDFT