Juízas do TJDFT palestram no MPDFT sobre medidas de proteção às mulheres

Juízas do TJDFT palestram no MPDFT sobre medidas de proteção às mulheres

Juízas do TJDFT palestram no MPDFT sobre medidas de proteção às mulheres

por RS — publicado 2024-09-20T14:15:00-03:00

Na imagem, sete pessoas estão posicionadas lado a lado, formando uma fila. O grupo está em um ambiente formal, provavelmente uma sala de reuniões. Ao fundo, há placas de madeira na parede, com algumas inscrições que parecem ser homenagens ou certificados, além de uma placa com os dizeres Na manhã desta sexta-feira, 20/9, as Juízas Coordenadoras do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Fabriziane Zapata e Gislaine Reis, realizaram palestra, no evento “Aspectos práticos na segurança da vítima de violência doméstica”, na Sala do Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A iniciativa reuniu autoridades no combate à violência contra a mulher e reforçou a importância da atuação conjunta entre o Judiciário, Ministério Público e outros órgãos.

Na palestra, as Juízas abordaram a importância de uma atuação multidisciplinar e das ações integradas entre os órgãos envolvidos no enfrentamento da violência doméstica. Durante as apresentações, destacaram os dispositivos de proteção à mulher atualmente disponíveis e sugeriram melhorias práticas no combate ao problema. Para as magistradas, o momento é crucial para aprimorar o sistema de Justiça, a fim de aumentar os fatores de proteção e reduzir os fatores de risco, reiterando a relevância de se garantir que as mulheres em situação de violência saibam que podem contar com o sistema.

A Juíza Fabriziane Zapata destacou a necessidade de um trabalho articulado entre o Ministério Público e o Judiciário para dar cumprimento à Lei Maria da Penha. Segundo a magistrada, o sistema de Justiça deve reconhecer suas vulnerabilidades e buscar melhorar suas práticas. “É um tempo de a gente compreender as nossas vulnerabilidades como um sistema de Justiça e que todos nós possamos aprender a fazer melhor o nosso trabalho, sempre no sentido de evitar novas violências contra as mulheres e, especialmente, evitar o feminicídio”, afirmou a Juíza.

Audiodescrição: Na imagem, três pessoas estão sentadas atrás de uma mesa, em um ambiente formal, denominado Sala do Conselho Superior do MPDFT. À esquerda, uma mulher de cabelo castanho e longo, vestindo um vestido verde, fala ao microfone enquanto gesticula. No centro, um homem de terno preto e gravata azul mexe em um laptop. À direita, uma mulher loira de cabelos longos, usando um vestido vermelho, também está à mesa, observando a apresentação. Na parede ao fundo, há várias placas douradas e uma placa maior com os dizeres Já a Juíza Gislaine Reis ressaltou a importância do uso de tecnologias de monitoramento das medidas protetivas e a relevância da proteção física e psicológica das vítimas. Afirmou que o sistema de Justiça deve se apropriar de todas as ferramentas disponíveis para prevenir agravamentos e reduzir os números de feminicídios. A magistrada também frisou que a troca de boas práticas entre os órgãos é fundamental. “Essa troca de saberes e essa orientação sobre tudo o que a gente tem feito no Distrito Federal é extremamente relevante. Isso resulta em maior proteção e redução desses números de agravamentos e feminicídios”, declarou a Juíza.

Por fim, o Promotor de Justiça, Amom Albernaz Pires, falou da importância do diálogo interinstitucional para o aperfeiçoamento das práticas de enfrentamento à violência contra a mulher. Para ele, encontros como esse são fundamentais para a qualificação dos profissionais envolvidos e garantem que os direitos das mulheres sejam efetivados. Ressaltou ainda a experiência das palestrantes e a importância de aplicar os conhecimentos compartilhados. “Esse tipo de iniciativa é fundamental, pois se trata de um diálogo interinstitucional para o aperfeiçoamento das nossas práticas. Isso resulta em uma maior concretização de direitos humanos fundamentais das mulheres que estão em situação de violência”, pontuou o membro do MPDFT.

O evento reforçou a necessidade de fortalecer a rede de apoio psicossocial e as medidas protetivas, além de melhorar a articulação entre os diferentes atores do sistema de Justiça, com o objetivo de oferecer maior segurança e proteção às mulheres em situação de violência doméstica.

Fonte: TJDFT