Juiz do TJDFT fala à TV Justiça sobre Seminário Gestão e Inovação no Judiciário
O Juiz do TJDFT Fabrício Castagna Lunardi, Coordenador da Escola de Formação Judiciária – Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro concedeu entrevista ao Jornal da Justiça, 1aedição, da TV Justiça, que foi ao ar na tarde dessa segunda-feira, 18/10, logo após o encerramento do primeiro dia do II Seminário Internacional de Gestão e Inovação no Judiciário: A Justiça Pós Pandemia, que acontece até o dia 20/10, com transmissão pelo canal do TJDFT no Youtube.
O magistrado falou sobre temas abordados no primeiro dia de evento, como a importância de se debater a gestão e a inovação no Poder Judiciário, sobre o Judiciário pós-pandemia, sobre como as inovações tecnológicas promoveram a economia de tempo e de dinheiro e sobre o Juízo 100% Digital.
Questionado sobre a importância dos debates promovidos pelo seminário, o Juiz Fabrício Lunardi ressaltou que o Relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, comprova que as inovações tecnológicas e a gestão têm sido fundamentais para a melhoria do desempenho do judiciário. O magistrado lembrou que desde 2020, o Judiciário tem produzido mais com menos: “isso que a gente viu no Judiciário no ano passado, em que a gente teve a pandemia. Mesmo com a pandemia, os Tribunais tiveram que se readaptar. A gente observou, que a gente conseguia ter um alto desempenho com redução dos custos do Judiciário. É isso que a gente quer e é isso que a sociedade deseja, que o Judiciário seja mais produtivo e que seja menos dispendioso”, afirmou.
Sobre o Judiciário pós-pandemia, o magistrado comentou as participações dos Ministros Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal – STF, que proferiu a palestra magna do Seminário, e Humberto Martins, Presidente do Superior Tribunal de Justiça – STJ, que participou da abertura do evento, que previram um futuro cada vez mais digital para o Judiciário. “A gente acredita, por tudo que tem sido falado no Brasil e no mundo, que vamos ter uma Justiça cada vez mais digital e mais inclusiva, em que processos tecnológicos, processos digitais, inteligência artificial e automação vão cada vez mais reduzir e atividades burocráticas para que juízes, magistrados e operadores do Direito possam focar em atividades intelectuais, na parte intelectual, pensar o direito, tendo sempre como foco no ser humano”, concluiu.
Por fim, sobre o Juízo 100% Digital, do CNJ, o Juiz do TJDFT falou dos benefícios tanto para as instituições como para os cidadãos. “Tudo aquilo que puder ser realizado de forma digital, acompanhando a nossa sociedade, a gente está buscando, os Tribunais estão buscando fazer isso”. Lembrou ainda a necessidade de que toda a inovação tenha como foco o ser humano. “É claro, se tiver alguma parte que seja necessária a presença das pessoas, obviamente, que essa parte será presencial. Mas o que a gente vê na sociedade e que a gente está vendo no Judiciário é cada vez mais uma Justiça entrando nesse mundo digital, tirando proveito da tecnologia para melhorar o desempenho e aumentar a qualidade do Judiciário”.
Fonte: TJDFT