Juiz da Vara de Meio Ambiente fala sobre grilagem de terra e incêndios ao Correio Braziliense

Juiz da Vara de Meio Ambiente fala sobre grilagem de terra e incêndios ao Correio Braziliense

Juiz da Vara de Meio Ambiente fala sobre grilagem de terra e incêndios ao Correio Braziliense

por ACS — publicado 2024-09-24T09:35:00-03:00

content.jpgO Juiz da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, Carlos Maroja, concedeu entrevista à jornalista Ana Dubeaux, que foi publicada na edição desse domingo, 22/9, do jornal Correio Braziliense. Na entrevista, publicada na coluna Eixo Capital, o magistrado do TJDFT fala sobre crimes ambientais, fiscalização, incêndios e grilagem de terra.

O magistrado falou sobre a legislação ambiental brasileira que, considerada uma das mais avançadas do mundo, porém, que carece de recursos e fiscalização para sua efetividade. “Nós temos uma das primeiras, senão a primeira Constituição no mundo que tratou da questão ambiental, nós temos uma lei de crime ambiental, que tratou inclusive de modo pioneiro a responsabilidade de empresas, a responsabilidade por omissão dos gestores públicos, mas a gente vê isso pouco cumprido porque o sistema de fiscalização funciona mal”, destaca o Juiz.

Carlos Maroja fala sobre o “enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e controle ambiental” e da questão da grilagem de terras no Distrito Federal. “O maior causador do problema ambiental no DF é a grilagem”, diz. “Provavelmente os incêndios vêm sendo causados para propiciar o avanço sobre terrenos, após a remoção da vegetação pelo fogo”, alerta.

Para ele, “os incêndios são apenas parte de um problema que se articula com a omissão para com todos os demais aspectos ambientais”, ressalta.

Porém, aponta um caminho para a sociedade, em prol do meio ambiente. “Vejo tudo isso com certa tristeza, mas também como um desafio a insistir nos esforços por educação ambiental, a única forma de se conscientizar e engajar a sociedade em prol da defesa da natureza”, conclui.

Acesse aqui a entrevista publicada no site do Correio Braziliense.

Fonte: TJDFT