Grupos reflexivos de homens: Juíza e servidores do TJDFT ministram curso nacional

Grupos reflexivos de homens: Juíza e servidores do TJDFT ministram curso nacional

Grupos reflexivos de homens: Juíza e servidores do TJDFT ministram curso nacional

por CS — publicado 2022-12-06T15:47:00-03:00

Audiodescrição: Imagem da tela da primeira aula do curso de formação com a fotografia dos participantes e da Magistrada Luciana Lopes Rocha, responsável pela primeira aula. Nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de dezembro, a Juíza Luciana Lopes Rocha, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Taguatinga e coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) do TJDFT, e servidores do NJM ministram curso de formação para Gestão, Multiplicação e Facilitação de Grupos Reflexivos de Homens Autores de Violência (GRHAV).

A ação começou na manhã desta terça-feira, 6/12, data conhecida no Brasil como o Dia do Laço Branco, que marca o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

O curso é nacional e destina-se a servidores judiciários de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal, todos integrantes de equipes multidisciplinares ou que atuem na temática da violência doméstica nos Tribunais de Justiça e da Justiça Militar Federal, bem como policiais civis e militares que farão a implantação do Serviço de Atendimento de Homens Autores de Violência em suas instituições. 

As aulas acontecem no período matutino e vespertino e contam, ainda, com a participação da Tenente-Coronel Renata Braz, Coordenadora-Geral de Articulação Nacional de Combate à Violência contra as Mulheres, especialista em investigação de feminicídio e gestão estratégica em Segurança Pública; e de Adriano Beiras, doutor em Psicologia Social, professor e coordenador do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGP/UFSC)

Dia do Laço Branco

A data passou a ser lembrada depois que, no dia 06 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos entrou armado na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, e assassinou a tiros 14 mulheres. O criminoso entrou numa sala de aula e mandou que os homens presentes no local saíssem. A motivação do crime seria contra supostas causas feministas. Além das vítimas fatais, outras 10 mulheres foram feridas. O atirador se suicidou.

Fonte: TJDFT