Documentário da TV Justiça destaca atuação do TJDFT na inclusão de pessoas com deficiência
A atuação do Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Sustentabilidade do TJDFT – NUICS/TJDFT está entre os conteúdos apresentados no documentário Anticapacitismo, realizado pela TV Justiça.
O depoimento da supervisora do NUICS, Simone Cosenza, e a experiência pessoal do servidor Ernandes Feitosa ilustram o esforço e ações realizadas pelo Tribunal para a promoção da efetiva inclusão e do combate ao capacitismo. O vídeo tem 30 minutos e está disponível no canal da TV Justiça no Youtube.
O capacitismo é a concepção de que as pessoas com deficiência são menos capazes para executar determinadas tarefas e menos aptas para cuidar da própria vida. Simone explica que uma atitude anticapacitista é fundamental para que a pessoa com deficiência seja realmente incluída.
Por meio do NUICS, em parceria com os diversos setores da Casa, o TJDFT realiza todos os tipos de adaptação para que as pessoas com deficiência tenham as condições necessárias para desenvolver seu trabalho. Isso inclui, entre outras coisas, as estações de trabalho adaptadas e os recursos de tecnologia assistiva para garantir acesso aos conteúdos digitais.
O analista judiciário Ernandes Feitosa é um exemplo da postura anticapacitista do TJDFT. Ernandes é cego e conta com a assistência de seu cão guia. O Tribunal destinou a ele uma sala individualizada com estação de trabalho e um espaço para seu cão. Forneceu também leitor de tela e contratou um estagiário para auxiliar na leitura dos documentos ainda não digitalizados. “É uma garantia de autonomia que nos possibilita exercer nosso trabalho com dignidade”, diz Ernandes. “Nós precisamos de algumas adaptações para melhorar nossa produtividade para o cidadão porque nós somos servidores públicos e, quanto mais recursos a entidade investe no servidor com deficiência, ela está investindo para que o servidor seja mais útil ainda para a sociedade”, conclui.
O NUICS foi criado há 12 anos e orienta-se pelos princípios da inclusão, do respeito às diferenças, da acessibilidade, da igualdade de oportunidades e da valorização da diversidade no contexto do trabalho. E, ainda, pelo paradigma social de compreensão da deficiência, segundo o qual ela é uma experiência de desigualdade de condições que resulta da interação entre os impedimentos e as barreiras sociais existentes.
Acessibilidade – Link útil
Clique aqui e conheça o documentário “Anticapacitismo”, da TV Justiça.
Fonte: TJDFT