Dia do Voluntário: conheça quem faz diferença no programa de voluntariado do TJDFT

Dia do Voluntário: conheça quem faz diferença no programa de voluntariado do TJDFT

Dia do Voluntário: conheça quem faz diferença no programa de voluntariado do TJDFT

por DA — publicado 2024-08-28T08:00:00-03:00

Foto do Projeto Edukhan - jovens estão sentados em mesas em frente de computadores enquanto tutor está em pé, oferencendo atendimento aos estudantes. Cerca de 290 voluntários integram o programa social e de voluntariado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TDFT), a Rede Solidária Anjos do Amanhã. Neste 28 de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional do Voluntariado no Brasil, o Tribunal reconhece e agradece o trabalho daqueles que doam seu tempo e talento de forma gratuita e espontânea para que a iniciativa seja uma realidade.

O Anjos do Amanhã surgiu, em 2006, da necessidade de oferecer respostas às demandas sociais apresentadas pelas crianças, adolescentes e famílias dos jurisdicionados da Justiça da Infância e da Juventude do DF. A iniciativa une recursos disponibilizados por pessoas físicas e jurídicas voluntárias às necessidades apresentadas pelo público atendido. Em 2024, a Rede Solidária realizou cerca de mil vinculações de beneficiários a serviços oferecidos. “Os voluntários são tudo para a Rede Solidária: os anjos, a força, o poder, a fonte inesgotável de altruísmo, resiliência e humanidade”, defende o Supervisor do programa, Márcio Alves. 

Por entender que as questões relacionadas a esse público-alvo e os direitos infantojuvenis não se limitam ao âmbito jurídico, mas envolvem aspectos sociais, culturais, econômicos e/ou emocionais, o programa é estruturado em eixos de atuação. A psicóloga clínica Teresa Araújo atua no eixo de saúde física e mental, que oferece atendimento em diferentes especialidades médicas. “A ideia de ser voluntária surgiu da necessidade de ter experiência clínica e de continuar o trabalho social que realizava no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil, enquanto estagiária”, explica a voluntária. O trabalho ajuda os pacientes que viveram a violência a ressignificar o trauma e ter acolhimento

Voluntários do Anjos do Amanhã se reunem em volta de uma mesa. Daniel Jezini ajuda o público infantojuvenil do TJDFT por meio do eixo de educação que, entre outras ações, oferta acompanhamento psicopedagógico e aulas de reforço escolar. Ele é idealizador e Coordenador do programa Edukhan, que tem o objetivo de ajudar jovens de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica a melhorar seu desempenho nos estudos por meio de uma plataforma de educação inovadora, aliada ao acompanhamento de tutores e trilhas de conteúdo personalizadas para cada aluno. “Começamos ensinando matemática para 4 ou 5 jovens, sem saber direito onde aquilo ia parar. Hoje, por meio da parceria com o Anjos, temos mais de 50 estudantes e promovemos o resgate acadêmico de outros 100”, conta.

Voluntária de doaçõesJá Márcia Matos, proprietária de uma ótica do DF, é voluntária do eixo de doações. Ela doa óculos de grau novos ao público do Anjos do Amanhã. “Buscamos melhorar a vida das pessoas por meio da visão”, conta Márcia. A rede solidária recebe doação de itens de toda espécie, como vestuário, materiais escolares, móveis, eletrodomésticos, brinquedos. De janeiro a agosto deste ano, foram doados 14.700 itens variados, 203 kg de alimentos e cerca de  R$ 24 mil para o custeio de ações específicas.

Além dos eixos de saúde, educação e doações, o Anjos do Amanhã também tem voluntários nas áreas de cultura, esporte, lazer, com aulas de práticas esportivas em geral, aulas de teatro, música e artes; capacitação e profissionalização, com mentoria, cursos técnicos, inserção no mercado; e serviços gerais, nas áreas de marcenaria, construção, pintura, bombeiro hidráulico, entre outras.

Quem ajuda também é ajudado

Teresa, Daniel e Márcia coincidem ao relatar que o trabalho voluntário também traz benefícios profissionais e pessoais. “O trabalho no Anjos me proporciona conhecimentos técnicos em relação aos dispositivos e redes de proteção da criança, juventude e da violência contra a mulher. Não tive contato com essa área judicial antes, aprendi na prática”, explica Teresa.

Daniel Jezini conta que, além dos resultados positivos no combate ao atraso escolar, foi surpreendido com recompensas pessoais. “Acreditava que só daria minha contribuição, mas encontrei uma riqueza inexplicável. São dois anos de crescimento”, disse o idealizador do Edukhan. Márcia Matos completa: “saber que, através do nosso trabalho, podemos fazer a diferença na vida de alguém, nos enche de alegria”. 

Para saber mais sobre a Rede Solidária Anjos do Amanhã e como ajudar crianças e adolescentes vinculados à Justiça da Infância e da Juventude do DF em qualquer época do ano, visite a página do programa.

Fonte: TJDFT