Na última sexta-feira, 3/6, o TJDFT recebeu a visita da Desembargadora Federal Mônica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1). Na ocasião, o Presidente do Tribunal, Desembargador Cruz Macedo, se reuniu com a comitiva de magistrados para tratar da estratégia de retomada das atividades presenciais do TJDFT e conhecer as unidades do  AuroraLab, Centro de Monitoramento e Controle de TIC, Espaço Coworking e Memorial do TJDFT.

Diante do retorno ao trabalho presencial e das resoluções que instruíram esse processo no TJDFT, a Desembargadora Federal Mônica Sifuentes e seus colegas vieram até a sede da Corte distrital conhecer “a excelência da informática e a central de serviços de segurança e tecnologia da informação mantida pelo Tribunal do DF”, afirmou, bem como observar como está sendo feita a transição de volta aos postos de trabalho dos juízes e servidores.

No que se refere a esse ponto, o Presidente Cruz Macedo informou que, atualmente, todas as varas estão em funcionamento com a presença de um percentual mínimo de servidores, definido pelos gestores de cada unidade. Além disso, as audiências seguem em modelo híbrido, ou seja, de maneira telepresencial, e o magistrado define se será presencial ou por videoconferência, analisados caso a caso.

O Presidente ressaltou, no entanto, que, apesar da retomada dos servidores e magistrados aos postos de trabalho, a procura pelo atendimento in loco ainda é muito pequena. Na visão do Desembargador, isso demonstra que os advogados e partes se adaptaram aos modelos virtuais de atendimento remoto, desenvolvidos e atualizados durante a pandemia da Covid-19.

O Juiz Eduardo Rosas relatou, ainda, que, entre 2020 e os primeiros meses de 2022, por ocasião da pandemia, foram construídas 16 salas de audiência dentro do sistema prisional do DF, dado que representa uma economia de custos ao Judiciário, uma vez que, antes, eram necessárias cerca de 80 escoltas para cumprir a demanda das penitenciárias.

A visita continuou pelo Centro de Monitoramento e Controle de TIC do TJDFT, que é composto por mais de 200 servidores especializados em tecnologia da informação. A unidade é responsável por garantir a segurança dos sistemas de informática, manter, armazenar e dar suporte à toda rede da dados da Casa.

Laboratório de Inovação

Em seguida, a comitiva participou de uma apresentação sobre o Laboratório de Inovação Aurora, também criado durante a pandemia, com vistas a modernizar o processo eletrônico e virtual. O servidor Marcus Vinicius Alvarenga apresentou alguns projetos já desenvolvidos pela unidade, entre eles os novos layouts de mandados, que podem ser acessados via QR Code, e a proposta de criação de uma Central de Expedição de Mandados, ainda em fase de estudos e pesquisas.

O AuroraLab criou também o Guia de Linguagem Simples, seguindo determinação da Portaria 91, de 9/2021, e o Glossário de Ícones, em parceria com a Assessoria de Comunicação Social do TJDFT. A terceira etapa de trabalho do laboratório é a modernização dos espaços físicos do Tribunal.

A Desembargadora Sifuentes e demais autoridades conheceram, ainda, o Espaço de Coworking, composto por unidades de informática e ambiente de interação para troca de informações entre os usuários. Por fim, a comitiva dirigiu-se até o Memorial TJDFT, onde uma série de exposições de artistas locais e nacionais já foram divulgadas e que guarda o acervo artístico, cultural e a memória judiciária da Corte.

Também participaram da visita institucional os Juízes Federais Francisco Codevila P. Filho, Maria Cândida M. Almeida e José Alexandre Franco. Além disso, acompanharam o Presidente do TJDFT os Juízes Auxiliares Caio Brucoli, Eduardo Henrique Rosas, Clarissa Masili, Marília Guedes e Fernando Mello. Na oportunidade, o Juiz Eduardo Rosas entregou à Desembargadora- Federal o trabalho de conclusão de pós-graduação, realizado na Universidade Católica de Brasília, A construção da Justiça Colonial brasileira e a conquista da autonomia no Período Joanino (1808-1822).