Central do Idoso inaugura nova sede e celebra aumento no número de atendimentos
Em cerimônia virtual, realizada na tarde desta quinta-feira, 24/2, a Central Judicial do Idoso – CJI apresentou sua nova sede, localizada no andar térreo do Fórum de Brasília. O espaço, amplo e ventilado, será aberto ao público quando as atividades presenciais forem retomadas no TJDFT. No evento, também foi destacado o crescimento de número de atendimentos realizados pela Central nos últimos anos, mesmo em face das restrições impostas pela pandemia. O evento foi transmitido pelo canal do TJDFT no YouTube.
Segundo a Juíza Monize Marques, uma das coordenadoras da Central, a CJI passou de 5.716 pessoas atendidas em 2019 para 17.548 em 2021. No Núcleo de Mediação do Idoso, o número de pessoas atendidas cresceu de 454, em 2019, para 846 em 2021. A magistrada informou que ”o índice de acordos permanece altíssimo, na casa dos 70%, o que significa que nós estamos restaurando, através de métodos de consensuais de resolução de conflitos, a convivência de 70% das famílias que nos procuram”. No processo de mediação, procura-se o empoderamento das partes, convidando-as a buscar alternativas para suas questões por meio de suas próprias escolhas, onde o papel do mediador é facilitar o diálogo entre as pessoas envolvidas.
Em sua fala, o Presidente do TJDFT, Desembargador Romeu Gonzaga Neiva, ressaltou: “Não tenho dúvida de que a nova sede da Central, que ora nos é apresentada, materializa todas as expectativas de bem acolher aqueles que já nos acolheram outrora e que merecem um olhar atencioso, empático, sempre pronto a garantir o seu direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”.
A 2ª Vice-Presidente do TJDFT, Desembargadora Sandra De Santis, lembrou que “as projeções do IBGE indicam que no ano de 2060 a população idosa representará aproximadamente um terço dos brasileiros” e que “é nesse contexto que iniciativas, como a que hoje se concretiza, se destacam na promoção da defesa de direitos das pessoas idosas”.
A Defensora Pública Geral do DF, Maria José de Nápolis, acentuou que a Central do Idoso “é uma ferramenta valiosíssima para a efetivação e aplicação do Estatuto do Idoso, para prover a comunidade do DF de informações e para promover a articulação com as instituições, fortalecendo, assim, a rede de apoio e proteção da pessoa idosa”.
A Procuradora-Geral de Justiça do DF, Fabiana Barreto, por sua vez, frisou que “esse espaço inaugurado hoje é uma demonstração de zelo por parte desse Tribunal de Justiça no atendimento a um público que demanda tratamento humanizado, estrutura adequada e acessibilidade”.
Central Judicial do Idoso
A CJI, que em 2022 completa 15 anos, é fruto de uma parceria entre o TJDFT, o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública do DF. É um projeto pioneiro no Brasil, criado com o propósito de formar uma rede de proteção às pessoas com 60 anos ou mais. É um serviço interdisciplinar destinado à pessoa idosa do Distrito Federal, que tenha seus direitos ameaçados ou violados e que necessite de orientação e atendimento na esfera da Justiça.
Até a retomada das atividades presenciais, a CJI permanece atendendo por meio virtual, como vem fazendo desde o início do lockdown, seguindo diretrizes do TJDFT, como forma de preservar a saúde e a segurança de todos.
Acessibilidade – Links úteis
Assista ao evento de apresentação da nova sede da Central Judicial do Idoso
Fonte: TJDFT