Artigo de supervisora da VIJ-DF trata das formas de comunicação entre pais e filhos para criar vínculos

Artigo de supervisora da VIJ-DF trata das formas de comunicação entre pais e filhos para criar vínculos

Artigo de supervisora da VIJ-DF trata das formas de comunicação entre pais e filhos para criar vínculos

por ACS — publicado 2022-06-13T18:19:43-03:00

Como os pais podem se comunicar com as crianças e os adolescentes para criação efetiva de vínculos? Artigo da servidora Niva Campos, supervisora da Seção de Atendimento à Situação de Risco da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal (SEASIR/VIJ-DF), discorre sobre as formas de comunicação entre pais e filhos, mas que podem se estender para as relações familiares em geral, profissionais ou de amizade.

Foto de Niva Campos sorrindo. Ela veste um vestido xadrez branco e pretoO artigo Comunicação para criar vínculos é uma síntese das formas típicas – muitas vezes disfuncionais – e das efetivas na construção dos vínculos. O texto integra a primeira versão do material utilizado no Elos: Programa On-Line de Preparação para Adoção da VIJ-DF, capacitação a distância direcionada às famílias que estão em processo de habilitação judicial e precisam cumprir esse requisito legal para ingressarem no Sistema Nacional de Adoção. Por esse motivo, diversos exemplos abordados se referem a crianças e adolescentes em seu processo de adaptação ao novo lar adotivo. 

Niva Campos fala com propriedade sobre o tema, pois trabalhou por anos na área de adoção da VIJ-DF como supervisora substituta antes de coordenar a área de situação de risco. “Na minha passagem pela SEASIR/VIJ-DF, pude testemunhar os efeitos deletérios das dificuldades de comunicação e da ausência ou fragilidade na construção e consolidação de vínculos significativos para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, amplamente descritos pela bibliografia especializada”, comenta a supervisora. 

Na primeira parte do texto, a autora trata das formas de comunicação típicas travadas cotidianamente nas relações, em maior ou menor escala, sem que as pessoas se deem conta dos efeitos negativos para a conexão entre elas, como dar ordens, ameaçar, dar lições de moral, sermões e conselhos, entre outras condutas. 

Mais adiante, Niva traça as formas de comunicação que criam mais conexão e se mostram mais favoráveis a um desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. “Em primeiro lugar, reconhecer que as limitações e frustrações na vida são inevitáveis. Acreditar que é normal e saudável vivenciarmos uma gama enorme de sentimentos, como amor, alegria, paz, mas também raiva, inveja, ciúmes, tristeza, decepção, frustração, ansiedade, medo, nojo. Reconhecer que todos temos necessidades e carências a serem atendidas, mas que os pais estão na posição de dar e os filhos apenas de receber”, explica a autora.

A supervisora esclarece que, “para criar conexão e uma verdadeira comunicação com as pessoas significativas da sua vida – seu cônjuge, seu(s) filho(s), seus pais –, é preciso estar disponível para ouvir o que o outro tem a dizer, tentar refletir, reconhecer e nomear os sentimentos sem muitos julgamentos e críticas, sem menosprezar ou persuadir o outro a sentir de outra maneira”. 

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

Fonte: TJDFT