VIJ-DF busca um lar para Geovanny
O menino de três anos nasceu com paralisia central e espera por uma família
Geovanny é um menino de três anos que tem como marca pessoal o sorriso. Apesar de ainda estar na primeira infância, período preferido por quem se candidata a adotar no DF, o quadro de saúde do menino o tira do perfil mais buscado pelas famílias adotivas: crianças mais novas, sem problemas de saúde e sem irmãos. Para aumentar as possibilidades dessas adoções que não se enquadram no dito perfil clássico, a Vara da Infância e da Juventude do DF (VIJ-DF) criou o programa Em Busca de um Lar.
A iniciativa da VIJ-DF promove a busca ativa de famílias para aqueles que costumam ser preteridos no momento da adoção – adolescentes, grupos de irmãos e os que possuem alguma deficiência ou problema de saúde. Em 2020, das 65 adoções efetivadas, duas foram de adolescentes, seis de crianças com deficiência ou problema de saúde e cerca de 1/3 pertencia a grupos de irmãos.
O Em Busca de um Lar dá visibilidade aos que não se enquadram no perfil clássico e seguem aguardando uma família nas instituições de acolhimento do DF. Através de informação, a iniciativa mostra a adoção tardia e de outros perfis menos explorados pelos cadastrados no Sistema Nacional de Adoção (SNA) como opções reais e possíveis às famílias. Três dos seis adolescentes que participaram do primeiro ciclo do programa, iniciado em 2019, estão acolhidos em famílias.
Em busca de um lar para Geovanny
Nascido com paralisia central, Geovanny vive com sequelas como a paralisação de membros inferiores e superiores e limitações na alimentação. Renata Soares, assistente social da instituição na qual Geovanny está acolhido, afirma que o menino tem evoluído seu quadro de saúde. “Ele se desenvolveu bastante, já entende, chama, grava os nomes das tias”, conta Renata. A profissional acredita que, estando em uma família, o prognóstico seria ainda melhor.
Mesmo com as restrições que a paralisia o impôs, quem convive com o menino diz que ele é uma criança muita ativa. “Ele gosta muito de se movimentar, de brincar, é muito comunicativo”, conta Evanaria dos Santos, monitora da mesma instituição. Gerlândia Araújo, mãe social da entidade, chama atenção para o lado afetuoso do menino. “Ele é muito carinhoso, atencioso. Eu fico emocionada quando ele fala ‘mamãe’ e ‘papai’, copiando outras crianças que foram adotadas”, divide Gerlândia.
A mãe social e os profissionais que acompanham Geovanny têm esperança de que, em breve, ele possa ter um lar. “Ele precisa de uma família, uma mamãe, um papai, para dar mais atenção a ele, mais carinho. A gente dá tudo isso, mas uma mãe é diferente”, defende Gerlândia Araújo. Clique aqui e conheça as crianças inseridas na nova fase do Em Busca de um Lar.
Para saber mais sobre a iniciativa, acompanhe a página e as redes sociais do programa. Em Busca de um Lar Página | Facebook | YouTube.
Fonte: TJDFT