TJDFT forma lista com três nomes do MPDFT para vaga de Desembargador

TJDFT forma lista com três nomes do MPDFT para vaga de Desembargador

TJDFT forma lista com três nomes do MPDFT para vaga de Desembargador

por BEA — publicado 2021-05-11T15:45:00-03:00

O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios definiu, em sessão realizada nesta terça-feira, 11/5, os nomes de três membros do Ministério Público do DF e Territórios – MPDFT para compor a lista tríplice para vaga de desembargador do Tribunal. No primeiro escrutínio o procurador José Firmo Reis Soub alcançou o numero de 25 votos e foi o primeiro escolhido. Após mais 3 escrutínios, os procuradores Leonardo Roscoe Bessa, com 24 votos, e Mauricio Silva Miranda, com 20 votos, também foram selecionados para integrar a lista. A vaga do MPDFT foi oriunda da aposentadoria da Desembargadora Nídia Corrêa Lima, oriunda daquele órgão. 

A escolha da lista tríplice obedece ao artigo 94 da Constituição Federal, que estabelece que 1/5 dos lugares do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (quinto constitucional) deve ser composto por membros do Ministério Público do DF e por advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

A partir da definição da lista tríplice, o TJDFT encaminhará os nomes para o chefe do Poder Executivo, Presidente Jair Bolsonaro, a quem compete a escolha final. De acordo com o parágrafo único do artigo 94 da Constituição Federal, tal escolha ocorre em 20 dias: “Recebidas as indicações, o Tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação”.

Confira abaixo o currículo dos procuradores eleitos pelo TJDFT para a lista tríplice:

José Firmo Reis Soub 

Ingressou no MPDFT como defensor Público, cargo inicial da carreira em 1984. Como promotor de Justiça, atuou por 14 anos nas promotorias de Taguatinga, Brazlândia e Brasília. Em 30 de abril de 1998 foi promovido ao cargo de procurador de Justiça e assumiu a Procuradoria de Justiça dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos (com atribuições cível e criminal). Desde 2006 é titular da 18ª Procuradoria de Justiça Cível.

No biênio 2004/2006 foi vice-procurador-geral de Justiça na gestão do hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti e, por duas vezes, na condição de vice-presidente e conselheiro do Conselho Superior do MPDFT, esteve procurador-geral interino (2012 e 2014).

É especialista em Direito Público e foi professor de Direito Penal I e IV da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF). Participou da criação da Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e no momento é o presidente do Conselho Curador da instituição.

Leonardo Bessa

É doutor em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e é autor de nove livros sobre a temática do Direito do Consumidor. Desde 2019 é procurador de Justiça na 2ª Procuradoria de Justiça Criminal Especializada e na Coordenadoria de Recursos Constitucionais, conselheiro do Conselho Superior do MPDFT e secretário Executivo do Grupo Nacional de Defesa do Consumidor (GNDC) do Conselho Nacional de Procuradores-gerais do Ministério Público da União (CNPG).

Ingressou na carreira de promotor de Justiça do MPDFT em 1991, com atuação nas áreas de família, sucessões, criminal, Tribunal Júri, crime organizado e consumidor. Em 2014 foi eleito procurador-geral de Justiça do DF, sendo reconduzido ao cargo para mais um mandato em 2016.

Maurício Miranda

Natural de Brasília, formou-se em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e em Economia pelo Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). É mestre em Direito Pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Ingressou na carreira de promotor de Justiça do MPDFT em 1991. Antes, exerceu o mesmo cargo no Ministério Público de Goiás (MPGO).

No MPDFT atuou como promotor no Juri de Taguatinga, de Brasília e na Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida).

Conhecido pelo rigor em sua atuação no Tribunal do Júri, Maurício Miranda participou de julgamentos de crimes de grande repercussão, entre eles, o caso jornalista Mário Eugênio em 1994, o assassinato de Maria Cláudia Del’Isola, do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, o crime da 113 Sul (Adriana Villela) e a máfia das próteses e funerárias. Assumiu o cargo de procurador de Justiça em 2019 e atua na 5ª Procuradoria de Justiça Criminal do MPDFT. É membro do Conselho Superior e participa da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Fonte: TJDFT