Servidora da  CIJ fala sobre ações do Tribunal em seminário sobre orfandade

Servidora da CIJ fala sobre ações do Tribunal em seminário sobre orfandade

Servidora da CIJ fala sobre ações do Tribunal em seminário sobre orfandade

por DA — publicado 2024-09-13T15:20:00-03:00

Deiza Leite CLDFA servidora da Coordenadoria da Infância e da Juventude do DF (CIJ) Deiza Leite apresentou iniciativas do Plano de Ação da Política Judiciária para a Primeira Infância do DF no seminário “Orfandades e Direitos 2024”, realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nessa quinta-feira, 12/9. O evento recebeu autoridades do Executivo e Judiciário distrital para mesas de debate sobre o tema com o objetivo de mobilizar e sensibilizar o Poder Legislativo a se aprofundar ética e politicamente na questão da orfandade.

A servidora que integra a Rede de Proteção aos Órfãos do Feminicídio do DF e o Comitê Gestor Local da Primeira Infância levou aos presentes no seminário uma síntese das ações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) previstas no Eixo 10 do plano de ação, Proteção Diante da Violência Contra Mulher Gestante/Mãe e da Orfandade Decorrente do Feminicídio e da Covid. Esta ação contribuirá para o avanço na implementação do Eixo 10 do no  plano de ação, com a organização e ampliação de intervenções, fluxos, capacitações necessários ao pleno atendimento humanizado de crianças e jovens na condição de orfandade“, defendeu a servidora.

Deiza Leite CLDF 2O encontro propiciou a reflexão sobre estratégias para garantia de direitos a crianças e jovens em situação de orfandade. A apresentação de Deiza Leite destacou o protagonismo do TJDFT como fomentador de políticas voltadas à garantia de direitos de crianças e jovens em situação de orfandade. Como exemplo, foi citado o apoio à implementação de um Programa de Guarda Subsidiada no Distrito Federal. 

O momento trouxe ainda definições conceituais sobre o tema. A situação orfandade foi apresentada como aquela vivenciada pela criança ou adolescente que viveu a perda de pai, mãe ou cuidadores diretos, como por exemplo, em decorrência de famílias com registro de casos de feminicídios, mortes por Covid, dentre outras situações que submetem a infância e a juventude à separação de seus responsáveis legais e/ou afetivos. 

Para Deiza Leite, o evento foi uma oportunidade positiva para troca de experiências entre instituições, com destaque para apresentação de boas práticas executadas pela rede protetiva da Infância e da Juventude, como a atuação integrada implementada pela Rede Distrital de Proteção dos Órfãos do Feminicídio. A Rede é uma iniciativa do Poder Executivo local, coordenada pela Secretaria de Estado da Mulher do DF. “O TJDFT não apenas a integra, mas tem representação e atuação ativa”, explica a servidora. O Tribunal atualmente faz parte do Comitê de tomada de decisões sobre fluxos e atendimentos financeiros e psicossociais.

Clique aqui para assistir ao evento na íntegra.

Política Judiciária do DF

A  Política Judiciária Nacional para a Primeira Infância foi instituída pela Resolução 470/2022 do CNJ para promover a garantia integral e integrada de direitos relativos à primeira infância. O TJDFT é um dos signatários do documento.

Para implementar a política no DF, o TJDFT, em parceria com atores locais, elaborou o Plano de Ação da Política Judiciária para a Primeira Infância do DF. O documento é dividido em 12 eixos, com iniciativas de curto, médio e longo prazo.

Fonte: TJDFT