Conheça atletas com deficiência do TJDFT que inspiram e acumulam conquistas
Nessa quarta-feira, 28/8, começou um dos maiores eventos esportivos do planeta, os Jogos Paralímpicos de Paris. Na competição, que é um verdadeiro exemplo de promoção da inclusão e do respeito à diversidade por meio do esporte, o Brasil conta com 280 atletas, distribuídos em 20 modalidades. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021, a delegação brasileira ficou em 7º lugar e conquistou 72 medalhas.
Com foco nesses atletas que inspiram o mundo ao romper barreiras e superar limites, o Sementes da Inclusão desta sexta-feira, 30/8, traz a história de dois servidores paratletas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), um deles inclusive faz parte do delegação brasileira na capital francesa.
Cavaleiro Paralímpico
Em sua quinta Paralimpíada, o servidor do TJDFT e cavaleiro Sérgio Oliva nasceu com paralisia cerebral e começou no hipismo em 1989. Era uma forma de terapia que durou apenas seis meses. Em 2002, depois de praticar outros esportes e perder os movimentos do braço direito em razão de um acidente, Sérgio retornou ao hipismo, onde permanece se superando até hoje.
Com mais de 20 anos de carreira como atleta, ele coleciona diversas medalhas em torneios nacionais e internacionais, além de dois bronzes conquistados nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Paris, ele espera conquistar mais um pódio. “Estou muito contente por completar esse ciclo. Estou muito feliz em estar com o Milenium e poder partir para Paris confiante e fazer uma boa prova. Estou contente em poder fazer parte da 5ª Paralimpiadas e poder contar com a torcida brasileira, ter essa energia brasileira e conquistar esse objetivo”, afirmou o atleta nas redes sociais após o período de aclimatação na Alemanha.
Sérgio e o cavalo Milenium, de 11 anos, representam o Brasil na terça-feira, 3/9, a partir das 4h da manhã, no horário de Brasília.
Do Hipódromo para o Lago Paranoá
A deficiência não foi um limitador para o velejador e servidor do TJDFT Roberto Marques (à esquerda na foto ao lado). Diagnosticado aos seis anos com paraplegia na perna, doença que causa encurtamento muscular e reduz a mobilidade, ele desde pequeno é um apaixonado por esporte.
Na lista, estão tênis em cadeira de roda, algumas aventuras nos esportes radicais e a vela, modalidade que pratica há mais de 30 anos. Para ele, a deficiência não o limitou nem o impediu de fazer o que queria.
“Não existe o eu não posso fazer. Você pode fazer, às vezes, de uma maneira diferente, mas você vai fazer e vai chegar a um objetivo. Não é uma superação, pelo menos da minha parte, de mostrar para os outros que eu posso fazer também. Se você quer fazer algo, você pode fazer. Você só vai descobrir se não pode fazer, se você for lá e tentar”, afirmou o o servidor que há quatro anos deixou de competir na categoria para atletas com deficiência.
Em quase três décadas de esporte, foram diversas competições e medalhas tanto nas competições em barcos adaptados quanto em embarcações sem adaptações. A última conquista, aliás, veio há quinze dias no Campeonato Brasileiro da classe Ranger 22, disputado em Brasília. Ele e mais três amigos venceram todas as regatas do torneio com o barco Tamanco.
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Fonte: TJDFT