Acusado de feminicídio e ocultação de cadáver é condenado a 18 anos de prisão
O Tribunal do Júri de Brazlândia condenou Cláudio da Silva Rosa a 18 anos e 11 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de feminicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O filho dele, Wilker da Silva Rosa, também foi condenado a um ano de prisão, em regime aberto, por ocultação de cadáver.
Os jurados entenderam que o crime foi praticado contra mulher por razoes da condição do sexo feminino, em contexto de violência doméstica, já que a vítima e o acusado Cláudio chegaram a morar juntos na residência em que o delito aconteceu. Além disso, foi praticado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Narra a denúncia que, no dia 4 de dezembro de 2018, no período entre 17h e 19h, na Rodovia BR-080, no Setor Bucanhão, em Brazlândia/DF, Cláudio matou a ex-companheira e ocultou o corpo da mulher com a ajuda do seu filho.
Consta ainda na denúncia que, dias depois, Cláudio, por meio de contato telefônico com a empresa VIVO S/A, por duas vezes, se passou por outra pessoa, forneceu nome e número de CPF alheio, inseriu declaração falsa em documento particular, com o propósito de adquirir prefixo móvel e contratar prestação de serviços de telecomunicações.
Acesse o PJe1 e confira o processo: 0000391-84.2017.8.07.0002
Fonte: TJDFT