Tribunal Pleno aprova inclusão do Programa Justiça Infantojuvenil no Portfólio de Projetos Estratégicos do TJDFT

Tribunal Pleno aprova inclusão do Programa Justiça Infantojuvenil no Portfólio de Projetos Estratégicos do TJDFT

Tribunal Pleno aprova inclusão do Programa Justiça Infantojuvenil no Portfólio de Projetos Estratégicos do TJDFT

por SECOM/VIJ-DF — publicado 2022-06-08T09:05:00-03:00

Audiodescescrição: Print da tela de reunião online com representantes do TJDFT. As informações estão na matéria.

Nessa terça-feira, 7 de junho, durante a 9ª Sessão Extraordinária do Tribunal Pleno do TJDFT, os desembargadores aprovaram a inclusão do Programa Justiça Infantojuvenil – PJi.30 no Portfólio de Projetos Estratégicos, nos termos do art. 12 da Resolução 16 de 13 de dezembro de 2017. A sessão ocorreu de forma presencial e por videoconferência.

Objeto de procedimento administrativo, o PJi.30 foi proposto pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJDFT (CIJ-DF) e tem por objetivo implementar um modelo de Justiça que promova a integração operacional dos órgãos de atendimento e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes com a sociedade civil.

O PJi.30 é dividido em seis eixos e consiste em uma série de projetos que serão realizados na área da Justiça da Infância e Juventude e que devem ser concluídos até 2030. Os projetos e ações que serão desenvolvidos estão alinhados aos objetivos da Agenda 2030 da ONU, ao Estatuto da Criança e do Adolescente e à Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. 

O presidente do TJDFT, desembargador Cruz Macedo, falou brevemente sobre o PJi.30, expondo os principais pontos e os seis eixos que o compõem. O corregedor da Justiça do DF, desembargador J. J. Costa Carvalho, disse que se trata de um projeto grandioso e aplaudiu a iniciativa.

O juiz Renato Scussel, coordenador da Infância e da Juventude do DF, foi convidado a estar presente à sessão para explanar sobre o programa. O magistrado relembrou a trajetória que iniciou com a demolição do Caje – antigo centro de internação de adolescentes em conflito com a lei – durante a presidência do desembargador Getulio de Moraes Oliveira, presente à sessão, e que culminou na construção do Polo de Justiça, Cultura e Cidadania do Distrito Federal, inaugurado em 27 de junho de 2019.

“Retorno a este plenário pela segunda vez na minha carreira como magistrado, agora para apresentar o que iremos realizar como Sistema de Justiça da Infância e da Juventude do Distrito Federal”, anunciou Scussel, que esteve pela primeira vez em sessão plenária quando foi expor a criação do Polo. “É um sistema moderno, que acompanha todas as inovações tecnológicas possíveis para a nossa prestação jurisdicional e faz a intercessão com as demais instituições, para juntos nos debruçarmos sobre os interesses das crianças e adolescentes do DF”, disse o magistrado, agradecendo o empenho do Tribunal de Justiça, que em todas as administrações tem efetivado o atendimento prioritário ao público infantojuvenil.

Uma vez aprovado para integrar o Portfólio de Projetos Estratégicos do TJDFT, o PJi.30 recebe prioridade para tramitação e execução do projeto, por se tratar de matéria afeta ao Plano Estratégico do Tribunal, de acordo com a Resolução 16 de 13 de dezembro de 2017.

Fonte: TJDFT